“Barnabé queria que João, também chamado Marcos, os acompanhassem. Paulo, entretanto, não conseguia ver razão para levar consigo aquele que desde a Panfília havia decidido se afastar deles e não os acompanhara até o fim da missão. Por esse motivo, tiveram um desentendimento tão exacerbado que decidiram se separar. Barnabé partiu, levando consigo Marcos e navegaram para Chipre. Paulo, no entanto, preferiu a companhia de Silas, partiu entregue aos cuidados do Senhor pelos irmãos. E, assim, passou pela Síria e Cilícia, encorajando as igrejas. Timóteo segue Paulo e Silas”. (Atos 15. 37 – 41- KJA*)
Nesta passagem observamos um rompimento claro entre Paulo e Barnabé. Lucas procura com eufemismo diminuir a situação que claramente foi profunda. Barnabé oriundo de Chipre, levita, cheio do espírito, missionário enviado pela igreja de Jerusalém a Antioquia para acompanhar o crescimento da Igreja. Conjuntamente busca Paulo em Tarso, para discípula-lo e cooperar no desenvolvimento da Igreja helênica.
Posteriormente são enviados pela Igreja de Antioquia para o Mundo Helênico da Síria a Cilícia, onde inicia um crescimento da Igreja para além dos muros da Sinagogas judaicas. Como para o espaço considerado pagão e gentílico. Seu grande crescimento e derramar de Deus mesmo com a perseguição judaica, foi apresentado a Antioquia. Tornando necessário uma segunda viagem missionária, para primeiro acompanhar o desenvolvimento das igrejas recém abertas e segundo alcançar novos espaços.
Contudo neste momento é que o conflito ocorre entre Paulo e Barnabé, pois Barnabé quer levar novamente seu sobrinho, João Marcos. Paulo não entende a necessidade, já que este havia os abandonado na primeira viagem missionária.
Então a discussão se torna tão séria que divide os dois, e mais faz cada um seguir direções contrárias. Assim em poucos momentos uma relação de anos de discipulado e amizade é deixado de lado.
Portanto, mesmo pessoas cheias da unção como Paulo e Barnabé estão suscetíveis a situações não planejadas, não pensadas, que resultam em reações rápidas, que são conduzidas a brigas.
Em vista disso como tem sido suas reações para com os seus familiares? Amigos? Companheiros de trabalho? E faculdade?
Pois a bíblia diz que nós devemos calçar o evangelho da paz, ou seja se possível ter paz com todos, irando, mas não pecando. Controlando as nossas reações para que elas espelhem nossa crença.
Para isso é necessário procurarmos domínio próprio no Senhor. Paulo e Barnabé vão aprender mais para frente esta lição, e vão retomar os laços.
Assim também devemos não olhar apenas para nossos discursos, para nossas ações pensadas, mas para cada resposta que temos entoado, para que estas sejam condizentes com o que queremos refletir, procurando refúgio e se enchendo da palavra de Deus em oração buscarmos forças para prevalecermos sobre toda e qualquer situação.
Em suma, até Cristo se preocupando em sua reação na Cruz, ora insaciavelmente buscando o alento no Senhor, muito mais nós homens de pequena fé, devemos buscar, em continuidade para estarmos prontos.
ORE: Senhor me ajude com Teu Santo Espírito, a reagir com sabedoria e paciência. Sou falho e fraco, mas desejo mudar, ser transformado pelo Senhor, em Nome de Jesus eu te peço. Amém!
Texto: Lucas Vicente
* Tradução: King James Atualizada